Suicídio de Champignon alimenta aura trágica em torno de Charlie Brown

A morte do músico paulista Luiz Carlos Leão Duarte Junior (16 de junho de 1978 - 9 de setembro de 2013), o Champignon, alimenta a aura trágica em torno do grupo paulista Charlie Brown Jr. do qual Champignon foi baixista. Afinal, Champignon sai de cena, aos 35 anos, seis meses e dois dias após uma overdose fatal ter calado a voz de Alexandre Magno Abrão (9 de abril de 1970 - 5 de março de 2013), o Chorão, mentor da banda e amigo-irmão de Champignon. A aura trágica é reforçada pelo fato de Champignon ter sido encontrado morto nas primeiras horas desta segunda-feira, 9 de setembro de 2013, em seu apartamento em São Paulo (SP), com um tiro na cabeça - possivelmente disparado pelo próprio músico em provável ato suicida. A trajetória profissional de Champignon se confunde com a de Chorão desde a formação do Charlie Brown Jr., em 1992, em Santos (SP). Contudo, tal qual dois irmãos, Champignon e Chorão nem sempre se entenderam e às vezes brigaram ruidosamente. Em 2005, as desavenças culminaram com a saída de Champigon do grupo - em ato alicerçado pela debandada simultânea de outros três músicos da banda. Em 2008, Champignon integrou a efêmera banda Nove Mil Anjos, primeira empreitada do cantor e músico Junior Lima sem sua irmã Sandy Leah. Três anos depois, em 2011, Champignon retornou ao Charlie Brown, no qual permaneceu até a morte de Chorão. Morte que suscitou a formação, neste ano de 2013, da banda A Banca, formada por integrantes do então já desativado Charlie Brown. Champignon era o vocalista e líder informal d'A Banca. Contudo, sua trágica saída de cena levanta a tese de que a morte de Chorão tenha abalado Champignon a um grau insuspeito. R.I.P., Champignon.

Por Mauro Ferreira

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