A arte musical de Renata Arruda

A cantora Renata Arruda deu seus primeiros passos na arte de cantar ainda em sua cidade natal, João Pessoa, se apresentando no Coral Universitário da Paraíba.Alçou seu primeiro vôo em direção a Brasília, aos 19 anos, aonde viria a realmente se profissionalizar. 

Depois de três anos morando na Capital Federal, tendo sido eleita Cantora-revelação de Brasília em 1989, além de ganhar um elogio de fundamental importância para sua carreira, ao participar de um show de Altamiro Carrilho, seu primeiro incentivador, vindo da grande Elizeth Cardoso, que disse: "Esta menina interpretou como as cantoras deveriam cantar. Ela não somente cantou com a voz, ela cantou com a voz, com o corpo e com a alma", sua carreira começava a tomar novos rumos. 

Se Brasília foi o primeiro passo em sua carreira, sua ida para o Rio de Janeiro foi o início da realização de um sonho. Em 1994 conseguiria gravar seu primeiro CD TRAFICANTE DE ILUSÕES, produzido por Mazzola e contando com as participações especialíssimas de Ney Matogrosso e Alceu Valença. Neste primeiro trabalho, Renata conseguiu ter a música SANGUE LATINO incluída na trilha sonora da novela FERA FERIDA (Rede Globo), e a faixa SÓ DE SACANAGEM inserida na série CONFISSÕES DE ADOLESCENTE (TV Cultura). 

Ainda com este CD, concorreu ao prêmio Sharp, como melhor música, com COPACABANA BLUES. 

Em 1996, com seu segundo CD, RENATA ARRUDA, também com produção de Mazzola, priorizou suas próprias composições, além da escolha de alguns compositores nordestinos, como foi o caso de Chico César, de quem gravou TEMPLO, incluída na trilha sonora da novela VIRA LATA (Rede Globo). 

Sua voz também estava nos intervalos comerciais, na campanha do Guaraná Antártica, com a música CANUDINHO. 

Já em 1999, foi a vez de presentear seu público com o CD UM DO OUTRO, produzido por Guto Graça Mello, apresentando músicas de compositores consagrados e com apenas duas canções próprias. Deste CD, outra música de Renata Arruda fez parte da trilha sonora de mais uma novela da Globo: É OURO PRA MIM, sucesso absoluto em ANDANDO NAS NUVENS, a qual se tornou sua música onipresente - cantada em todos os seus shows. 

Em julho de 2002, foi convidada a fazer o show de abertura do 6° Festival de Filmes Brasileiros em Miami. 

A essa altura Renata Arruda já havia apresentado ao público o seu lado mais pop rock, temperado com umas pitadas de regionalismo e muito romantismo...
Agora ela poderia realizar um trabalho não só seu, mas ao qual emprestaria sua voz às melhores compositoras brasileiras de todos os tempos. 

Chegava ao mercado o CD POR ELAS E OUTRAS, produzido por Robertinho do Recife.
Nesse trabalho, Renata imprimia mais uma vez sua identidade pop rock, de maneira ímpar, a composições de Dolores Duran (CASTIGO) e Maysa (OUÇA), além da interpretação impecável de ESSA MULHER, de Joyce e Ana Terra, gravada apenas com contrabaixo e voz.

Este CD homenageava também compositoras brasileiras como Rita Lee, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto e Ângela Ro Ro, entre outras, recebendo elogios calorosos da crítica. 

Em 2005, com produção artística e executiva de Renata Arruda, arranjos e concepção de Renata e banda e supervisão de Robertinho do Recife, nasce PEGADA - seu quinto CD acústico, onde faz uma viagem pelo pop rock, blues e forró.

Neste trabalho Renata mostra a trajetória de uma cantora que amadureceu e que, com simplicidade, impacta o público, ganhando elogios da crítica especializada em todo país.
Em PEGADA, ela volta às suas origens, regravando o baião de sua autoria com Pedrin Gomes, CIDADE DE ISOPOR, e músicas como ESPUMAS AO VENTO e ROENDO UNHA, mostrando sua versatilidade e provando que, mesmo passeando em sons tradicionais, sua marca registrada de pop rock lá está, indelével.

Simultaneamente chega também ao mercado o DVD PEGADA acústico - RENATA ARRUDA, com gravações feitas em estúdio, permitindo que seus fãs acompanhassem de perto todo o processo de gravação. 

Possuidora de grande energia criativa e de espírito eclético, faz da variação de estilos o seu próprio estilo. 

Enfim, Renata Arruda é uma artista completa, cantora, compositora, um ser em eterno fervilhar de idéias musicais e poéticas. 

Sua vida é sua arte, o palco é sua casa, sua voz é seu sentimento e o aplauso de seu público, o alimento para seguir cantando. 

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