Conheça Vital Farias
Nessa época, foi para João Pessoa para servir o exército. Na capital paraibana assistiu à apresentações de todos os tipos de música, da erudita à popular. Participou de diversos conjuntos musicais, entre os quais, Os Quatro Loucos, que apresentavam imitações de músicas do conjunto britânico The Beatles. Pouco depois passou a dar aula de violão e teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa e lá conheceu os músicos Sivuca e Hermeto Pascoal. Em 1975, mudou-se para o Rio de Janeiro e no ano seguinte foi aprovado no vestibular para a Faculdade de Música.
No Rio de Janeiro intensificou o contato com artistas de teatro, cinema e música. Em 1975, participou do show de inauguração da Sombrás, entidade dedicada ao direito autoral. Em 1976, atuou como músico na peça Gota D’água, de autoria de Chico Buarque. Nesse período intensificou seus estudos de história, política, filosofia e ao mesmo tempo mantinha conhecimentos sobre a literatura de cordel. Sua primeira composição gravada foi Ê Mãe, em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo.
Em 1982, lançou, novamente pela Polygram, o LP Sagas Brasileiras, onde destacaram-se as canções Do Meu Jeito Natural, Cantigas Para Voar (A Elba Ramalho), Saga de Severinim, o épico Saga da Amazônia, antecipando o movimento ecológico que tomaria força no final daquela década e Ai Que Saudade de Ocê, canção regravada por Fábio Jr. em 1993 para a novela Renascer. Em 1984, lançou pela gravadora Kuarup o CD Cantoria 1, juntamente com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai, gravado ao vivo no Teatro Castro Alves, em Salvador.
De sua autoria foram gravadas as composições Sete Cantigas Para Voar, Ai que Saudade de Ocê e Saga da Amazônia, além da participação vocal e instrumental em canções dos outros integrantes do disco. Em 1985, lançou o LP Do Jeito Natural, uma coletânea com seus maiores sucessos. No mesmo ano, participou do disco Cantoria 2, com a reunião dos mesmos integrantes do disco anterior, onde interpretou Saga de Severinim, Era Casa Era Jardim e Veja (Margarida). Depois desses lançamentos, Vital Farias não gravou e nem lançou trabalhos nesse período, dedicando-se aos estudos e planejando lançar no começo do novo milênio quatro novos discos, sendo que um deles seria a Epopeia Negra, contando a história de Mussabá.
Suas composições destacam-se pelo humor e inventividade, onde se mesclam canções nordestinas, sambas de breque, modinhas, xaxados e outros ritmos. Em 2002 produziu o disco de estreia de sua filha e cantora Giovanna, onde estão presentes 15 composições de sua autoria. O disco foi lançado pelo selo Discos Vital Farias. No mesmo ano lançou o disco Vital Farias ao Vivo e Aos Mortos Vivos. Recebeu ainda no mesmo período o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
Suas composições destacam-se pelo humor e inventividade, onde se mesclam canções nordestinas, sambas de breque, modinhas, xaxados e outros ritmos. Em 2002 produziu o disco de estreia de sua filha e cantora Giovanna, onde estão presentes 15 composições de sua autoria. O disco foi lançado pelo selo Discos Vital Farias. No mesmo ano lançou o disco Vital Farias ao Vivo e Aos Mortos Vivos. Recebeu ainda no mesmo período o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
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