A obra de Cazuza reiventada

“O poeta está vivo”. Talvez, essa seja a frase que melhor resume o sentimento sobre Cazuza. Apesar de ter partido há 23 anos, o artista carioca deixou um grande legado, com uma obra que, volta e meia, acaba por ser reinventada.
Agora, algumas de suas canções renascem na voz e estilo de jovens artistas, que eram apenas crianças quando ele produzia seus clássicos. Em “Agenor” (nome de batismo de Cazuza), revelações como Silva, Qinho, Kassin e Felipe Cordeiro colocam a sua música no século XXI. Para não ficar no óbvio, o disco é composto basicamente de “Lados B”, faixas que fogem do que é visto em tributos tradicionais.
A partir de amanhã (7), o projeto estará disponível para download no siteprojetoagenor.com.br e será possível acompanhar a transformação completa que as músicas sofreram. Assim como Cazuza saiu do Barão Vermelho para explorar novos estilos, essa moçada desmontou cada uma de suas músicas e as montou novamente como novos ares.
Como exemplos, Tono fez uma versão samba-reggae de “Amor, Amor”, enquanto Qinho transformou “Sorte e Azar” em um rock feito para gritar. Silva colocou uma batida mais eletrônica em “Mais Feliz”, canção que também fez sucesso na voz de Adriana Calcanoto, nos anos 90. Confira a seleção:
“Gatinha De Rua” – Do Amor
“Sorte E Azar” - Qinho
“Mais Feliz” – Silva
“Vem Comigo” - Mombojó
“Doralinda” - Kassin
“Ritual” - Botika
“Vingança Boba” – Domenico Lancellotti
“Tapas Na Cara” – Felipe Cordeiro
“Down Em Mim” - Wado
“Largado No Mundo” – Catarina Dee Jah
“Amor, Amor” – Tono
“Culpa De Estimação” – China
“Não Amo Ninguém” - Letuce
“Inocência Do Prazer” – Bruno Consentino
“Blues Do Iniciante” – Momo
“Incapacidade De Amar” – Mariano Marovatto
“Nunca Sofri Por Amor” - Brunno Monteiro

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