Formato EP ganha força no mercado brasileiro

Algumas pessoas já perceberam que a sigla EP está sendo muito citada em noticiários do universo da música e pelos próprios músicos em suas páginas nas redes sociais, quando atualizam seus fãs sobre seus trabalhos. EP significa ”Extended Play”. Na prática, trata-se de um CD com menos faixas que o tradicional (geralmente, de três a cinco).
 
A novidade já é consolidada no exterior mas, de uns meses pra cá, os artistas brasileiros também tem apostado neste formato para divulgar seus trabalhos. Isso vem acontecendo por conta do avanço da internet, que cada vez mais facilita o acesso a música sem que haja a necessidade de comprá-la.
 
Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos, a venda de CD’s convencionais baixou 12,45% em 2012, comparada com o ano anterior. O faturamento dos produtos de formatos físicos – CD, DVD e Blu-ray - caiu mais de 10%. O que não deixou os números serem mais altos foi o lançamento do disco “Esse Cara Sou Eu”, de Roberto Carlos. A música de trabalho, que leva o mesmo nome do álbum, foi lançada com mais três, no formato EP.
 
As vantagens do EP são sentidas tanto pelo artista, quanto pelo consumidor. Isso porque o preço da produção do disco é bem menor do que a de um convencional. Sendo assim, o preço para venda nas lojas também diminui e o que aumenta é só a venda do produto. O CD de Roberto foi vendido por R$ 9,90. E com este valo, vendeu mais de 2 milhões de cópias. Outro motivo que contribui para a escolha do EP é a chegada do iTunes, maior loja virtual da Apple. Ali estão à venda discos e vídeos. No Brasil, o EP está no mercado desde 2011.

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