Artesã paraibana é selecionada para participar de exposição na ONU

Um grupo de quinze mulheres artesãs de 12 Estados vai apresentar peças artesanais na exposição “Mulher Artesã Brasileira”, na sede da ONU em Nova York, nos Estado Unidos, entre os dias 2 e 13 de setembro de 2013. Entre elas, está a paraibana Dorinha Ramos da Silva, que trabalha há mais de 40 anos com a renda renascença.
Dorinha foi selecionada por uma comissão composta por profissionais do Programa do Artesanato Brasileiro, do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, Sebrae e a Associação Brasileira de Exportação do Artesanato (ABEXA).
A paraibana, que é presidente do Ateliê Renascença de São Sebastião de Umbuzeiro, disse que vai representar não somente as 50 artesãs da sua associação, mas sobretudo o artesanato paraibano. “Eu estou muito feliz em poder representar a Paraíba e os mais de quatro mil artesãos do nosso Estado. Agradeço a todos eles, a minha família e também ao Governo do Estado, por meio do Programa de Artesanato da Paraíba que tem nos dado todo o apoio”, comemorou Dorinha. Ela revelou que, além de receber capacitação do programa, expandiu seus negócios após fazer um financiamento junto ao Empreender-PB com investimento em matéria-prima.
Ele conta que aprendeu o ofício com uma vizinha. “Quando ela levava suas peças para vender, colocava as minhas no meio. Foi assim que tudo começou. Fiquei órfã de pai aos 6 anos e queria ajudar minha mãe”, relembra Dorinha, que nasceu no município de Boqueirão e hoje mora em Campina Grande. “Vou aproveitar para levar muitas peças para vender, fazer contatos e tentar fazer clientela lá. Meu foco é conseguir algumas encomendas do exterior”, planeja.
Prêmio - A coordenadora do Programa de Artesanato da Paraíba, a primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, parabenizou Dorinha Ramos. “Esta homenagem que Dorinha vai receber é um prêmio para todos nós e marca a história do artesanato da Paraíba e do próprio Estado. Na exposição da ONU, está não só a artesã Dorinha Ramos, mas a mulher paraibana trabalhadora e o talento do nosso Estado”, assinalou Pâmela.
Rendeiro - A renascença a associa-se à renda de bilros da Bélgica e dos Países Baixos, embora seja também executada na Itália, na França, na Inglaterra, em Portugal e no Nordeste do Brasil. Os rendeiros desenham o motivo em papel e fixam-no num fundo de linho encorpado. A renda é executada preenchendo o desenho com pontos caseados.

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